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Sejam bem vindos ao blog,façam bom uso dos conteúdos aqui postados, pois eles são de alta qualidade e foram criteriosamente selecionados para aprimorar os conteúdos já estudados de acordo com as séries indicadas. Carlos Roberto Ribeiro.

GERAL

PLANEJAMENTO ANUAL DE 2011


E.E “JOSÉ ALBINO LEAL”.
PLANEJAMENTO ANUAL DE ENSINO.
PERÍODO: PRIMEIRO E SEGUNDO SEMESTRES /2012.
DISCIPLINA: GEOGRAFIA.
TURMAS: 6°ANO , 7°ANO , 8°ANO , 9°ANO
PROFESSORES:  ROBERTO RENILCE E MÁRCIA.
                                                 
OBJETIVOS GERAIS:
  • Direcionar as aulas;
  • Apresentar as categorias geográficas.

CONTEÚDO PROGRAMADO:

SEXTO ANO
  • Lugar e Paisagem
  • Território e territorialidade
  • Mapas
  • Elementos de um mapa
  • Coordenadas Geográficas
  • Fuso Horário
  • Relevo
  • Geoformas do relevo

SETIMO ANO
  • Poder político, estado e organização do espaço
  • Território Brasileiro
  • Paisagem natural Brasileira
  • Sociedade e economia do Brasil
  • Espaço agrário do Brasil
  • Regionalização do Brasil

OITAVO ANO
  • O Continente Americano
    1. Divisão e regionalização
    2. Economia e população
    3. Geopolítica
    4. Clima e relevo
    5. Hidrografia e vegetação






NONO ANO

  • Europa, Ásia, África e Oceania
    1. Divisão e regionalização
    2. Economia e população
    3. Geopolítica
    4. Clima e relevo
    5. Hidrografia e vegetação


RECURSOS DIDÁTICOS:
  • Retroprojetor, livro didático, computadores, mapas, bússola, rosa-dos-ventos, quadro negro e giz.
METODOLOGIA:
  • Aula expositiva,aula de campo e laboratório de informática

DESENVOLVIMENTO

  • A aula será ministrada de maneira expositiva-participativa, sempre dando oportunidade para intervenção dos alunos.

FORMA DE AVALIAÇÃO

  • Questionário , debates  sobre os temas estudados,avaliação escrita,apresentação de trabalho,e outras maneiras menos ortodoxas caso seja necessário.



                                                                                                          Fevereiro de 2012
                                                                                                            Pedra do Anta.






Analise dos Parâmetros Curriculares Nacionais de Geografia

BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais geografia. Brasília: MEC/SEF, 1997.

1.     Apresentação da Área (síntese)

Geografia

O ensino da geografia no Brasil veio da influencia da escola francesa, a partir da década de 40. Sua primeira tendência, conhecida como geografia tradicional tinha a proposta da ciência asséptica, apolítica e neutra. Suas metas eram conhecer “as relações do homem com a natureza de forma objetiva, buscando a formulação de leis gerais de interpretação.” (p. 103).
Durante essa fase o estudo e compreensão das relações sociais inerentes ao homem eram desconsiderados. Propunha-se um estudo de cunho empírico e naturalizante. Dando sempre ênfase da descrição e a memorização dos aspectos visualizados nas paisagens. O que se observava era tudo o que se podiam considerar, as relações que poderiam acontecer dessas observações, as analogias e generalizações extrapolavam a proposta de uma ciência neutra de cunho empírico.
A partir do pós-guerra e o desenvolvimento do capitalismo e por conseqüência da urbanização, a teoria tradicional passa a ser insuficiente para explicar a teia intrincada de relações que começam a surgir. Passa-se a ter uma grande necessidade em voltar os estudos para aspectos de ordem econômica, social, política e ideológica da sociedade.
Neste período uma das grandes descobertas é a utilização da tecnologia para o estudo do espaço. Fotos por satélites, monitoramento sensorial e o levantamento de sados das massas passam a fazer parte das discussões no campo da geografia. E estudar e compreender estas novas informações trás um novo viés de estudo para o campo.
Então, a partir da década de 60 surge uma nova tendência na geografia, com caráter mais crítico embasada nas teorias marxistas. Nesta nova fase compreender as relações entre a sociedade, o trabalho e a apropriação humana da natureza vai ser o foco dos estudos científicos.
Essa nova visão dos estudos causa uma grande mudança no campo das produções científicas. Além de toda uma nova abordagem que abre muitos campos de estudo, a educação em si passa a ser reformulada. Tanto professores como livros didáticos não atendem as novas exigências da área. Essa teoria trouxe uma nova forma de interpretação do espaço geográfico e as propostas curriculares passaram a buscar elementos para se atualizarem.
 A proposta crítica da educação, apesar de trazer um novo elemento as discussões, um caráter mais social, ainda não consegue abranger a totalidade das relações estabelecida entre o homem e a natureza. O foco dado ao trabalho é apenas um dos pontos dessa relação.
Busca-se uma geografia que se relacione com outras áreas de conhecimento. “Uma geografia que não seja apenas centrada na descrição empírica das paisagens, tampouco pautada exclusivamente na interpretação política e econômica do mundo, que trabalhe tanto as relações socioculturais da paisagem como os elementos físicos e biológicos que dela fazem parte, investigando as múltiplas interações entre eles estabelecidas na constituição de um espaço: o espaço geográfico.” (p. 106)
Nesse percurso a geografia passa por uma série de dificuldades tanto epistemológicas como metodológicas. Existe a dificuldade na seleção de conteúdos, muitas vezes deixando assuntos importantes de lado, dando mais importância a conceituação do que as habilidades procedimentais dos mesmos. Colocando maior ênfase a assuntos de cunho atual, como poluição, lixo e outros deixando assim de abordar outros temas relevantes. Trabalhando através da memorização das informações, ao invés de levar o aluno à leitura crítica de sua realidade. Trabalhando de forma fragmentada os conteúdos dificultando assim a compreensão do todo.
É importante ter em mente que o ensino da geografia pode levar o aluno a compreender a sua realidade de forma mais abrangente, dando a possibilidade de interferência nela de forma consciente e crítica.
A compreensão da paisagem passa a ser o principal ponto de estudo da geografia. Compreender a dinâmica das transformações dessa considerando as relações entre a sociedade e a natureza e como ocorre a apropriação da segunda pela primeira. Neste sentido existem pontos que devem ser abordados para facilitar a compreensão dessas relações.
“Embora o espaço geográfico deva ser o objetivo central de estudo, as categorias paisagem, território e lugar devem também ser abordadas, principalmente nos ciclos iniciais, quando se mostram mais acessíveis aos alunos, tendo em vista suas características cognitivas e afetivas.” (p.110)
Outro aspecto importante que caminha junto ao estudo da geografia é a descoberta do aluno como cidadão. A compreensão do conceito de cidadania. O sentimento de pertencer a uma realidade.


1.1  Primeiro Ciclo Geografia

O primeiro ciclo precisa trazer principalmente questões relacionadas a função da natureza e a sua relação com os indivíduos e os grupos sociais, abordando de forma geral o papel da sociedade na construção do espaço geográfico. Nesse sentido a proposta aponta como caminho o estudo a respeito da paisagem local e espaço vivido para o professor organizar seu trabalho e dar uma referência ao aluno.
Partindo da paisagem local em que o aluno está inserido trazer aspectos e trabalhar a relação com outras paisagens em tempos e espaços diferentes e dessas relações levantar elementos para a discussão das transformações e seus agentes, a sociedade e o ser humano.
Trazer também alguns procedimentos da área para domínio do aluno: observar, descrever, comparar e pesquisar informações para os estudos. Ensinar os alunos a fazer leituras de imagens e interpretação das mesmas para posteriores relações.
Eixos / Palavras-chaves: observação, descrição e identificação de paisagens diferentes; compreensão da categoria espaço geográfico; estudo da paisagem local e espaço vivido pelo aluno; relação entre micro e macro; interpretação e observação de imagens.   

1.2  Segundo Ciclo Geografia

Para o segundo ciclo devem-se abordar principalmente as diferentes relações entre as cidades e o campo, tanto nas dimensões sociais, culturais e ambientais quanto econômicas e tecnológicas.
Trabalhar suas semelhanças e diferença, formas de trabalhos, percepção das paisagens, configuração territorial e explicitando ai a predominância do urbano sobre o rural. Considerando e aprendendo a respeitar diferentes modos de vida e grupos sociais.
Compreensão das formas de comunicação e transportes. Travando estes estudos com elementos procedimentais mais complexos, possíveis devido à faixa etária das crianças. Aproveitar assim para aproximar os alunos das categorias geográficas e suas funções na geografia (espaço geográfico, paisagem, território e lugar).
Iniciar mais profundamente uma discussão a respeito dos efeitos da transformação humana na paisagem. Trabalhar com a linguagem cartográfica e leitura e interpretação de fontes imagéticas, orientação espacial.
Eixos / Palavras-chaves: campo e cidade; rural e urbano; procedimentos geográficos relações e diferenças entre grupos sociais; a natureza e a transformação do homem.   

2.     Orientações Didáticas

Como posto anteriormente no PCN de Geografia, existe a preocupação e relevância de se dar ênfase ao saber dos alunos, buscando sempre trabalhar conteúdos significativos para estes. Não somente partir do contexto local de convívio deste para o macro como analisar essas duas esferas e compará-las.
O conhecimento da geografia e sua área de estudo é fundamental para o aprimoramento do olhar critico do homem perante a sociedade a natureza e as relações que estabelece com ambos. Neste sentido é preciso levar os alunos dos primeiro ciclos do ensino a aguçarem seus olhares para a observação, comparação e formulação de hipóteses a respeito do que vê e lê.
Muitas vezes o ensino dessa área em sala de aula fica restrito ao livro didático e a aula expositiva do professor reforçando o caráter abstrato do tema e desvinculando-o do domínio da criança. A memorização passa a ser a ferramenta para a aprovação e o conhecimento deixa de ser adquirido.
Assim uma forma de trabalhar os conteúdos em sala e trazendo sempre aspectos da realidade local paralelamente a outras realidades. A comparação de paisagens, a discussão sobre suas diferenças e principalmente sobre o efeito da transformação do homem sobre a natureza.
Um recurso muito apontado como forma de se fazer a problematização e mediação destes conteúdos em sala são as imagens. A leitura, observação e interpretação de diferentes imagens, de épocas e espaços distintos conduzem o aluno à relação com o espaço estudado. Levam-no a compreender seu papel social, o lugar em que se encontra e sua função num contexto maior.
“O estudo do meio, o trabalho com imagens e a representação dos lugares são recursos didáticos interessantes pelos quais os alunos poderão construir, de maneira cada vez mais ampla e estruturada, as imagens e as percepções que têm da paisagem local, conscientizando-se de seus vínculos afetivos e de identidade com o lugar no qual se encontram inseridos.” (p. 130)
Os assuntos que permeia as categorias que serão abordadas nos primeiros ciclos vão desde os grupos sociais e a cultura dos locais, até a compreensão de seu relevo, animais, plantas e clima, até os meios de comunicação dominantes, meios de transporte, tecnologias, trabalhos. Todos relacionados entre si, e principalmente nas suas diferenças. E a observação atenta e critica é a principal forma de compreendê-los.  
É preciso então que o professor em sala possibilite materiais e visitas a locais já conhecidos pelos alunos, e outros ainda por conhecer para que se façam as relações de aproximação e distinção dos aspectos presente nas paisagens observadas. Não considerando somente aspectos físicos, mas também sociais econômicos e políticos.
Dessa forma o individuo passara a dominar tanto os conteúdos como os procedimentos e ferramentas relacionados a essa área. Sabendo como utilizá-lo no seu dia a dia e na intervenção de sua realidade.   




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